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26/08/2016
Variados
SIMPÓSIO AVALIA CADEIA PRODUTIVA DO AÇAÍ.
 


Batedores, agricultores, industriais, comerciantes, poder público, pesquisadores e exportadores, todos os agentes envolvidos na produção e venda de açaí no Pará, participam, até amanhã, do II Simpósio Internacional da Cadeia Produtiva do Açaí (Sinter). O evento acontece no auditório do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (ICJ/UFPA) e já conta com mais de 300 participantes, segundo informou a assessoria da universidade.

Mais que um encontro, o Sinter é uma reunião de todos os envolvidos na produção e comércio de açaí e um dos objetivos do evento é escrever uma carta de intenções que aponte soluções para os gargalos da cadeia produtiva do fruto que já conquistou mercados em todo o mundo.

“Queremos propor uma interação entre as pessoas ligadas às políticas públicas, agricultores, batedores e pesquisadores para discutir e ao final apresentar como resultado do simpósio uma carta de intenções. O documento será distribuído para os atores que trabalham na cadeia produtiva do açaí para que sirva de direcionamento de futuras ações, tanto governamentais quanto de pesquisa”, explica Jesus Souza, coordenador do evento e professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Pará (UFPA) e do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da instituição (PPGCTA).

Segundo as pesquisas coletadas pelo ICJ/UFPA, além de ícone da cultura paraense, o açaí também tem um importante papel econômico para o Estado. Atualmente, o Pará mantém 154 mil hectares e cerca de 12,8 mil propriedades rurais onde o açaí é produzido. A cada ano, mais de um milhão de toneladas do fruto são produzidas e a exportação do produto representa R$ 225 milhões para a economia do Estado a cada ano.

“O diferencial deste evento em relação aos demais e mesmo em relação a sua primeira edição, é que ele não é apenas acadêmico.Queremos reunir o maior número possível de pessoas que atuam nesta cadeia produtiva para debater, descobrir situações e propor soluções que possam ajudar a melhorar a produção, facilitar o comércio e aperfeiçoar a qualidade do produto que chega aos consumidores”, explica Jesus Souza.

Batedor de açaí, Bianor Assunção trabalha há mais de 30 anos com o produto em Belém e está entre as dezenas de pequenos comerciantes que vendem a polpa do açaí e que participam do Simpósio. Para ele, a produção já teve muitos avanços, mas ainda há muito o que ser aperfeiçoado para garantir que a qualidade seja a principal característica do açaí que chega às mesas da população.

“Antes, trabalhávamos de forma aleatória e agora os batedores possuem novas informações, como o branqueamento e o manuseio correto do fruto. E simpósios como este ajudam na obtenção de mais conhecimentos na área. Um evento com esta magnitude traz conhecimento, oportunidades e benefícios à cadeia produtiva de açaí”, enfatizou.

Fonte: O Liberal.

Comunicação/AMAM
 
  
 
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