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29/03/2017
Variados
SEMINÁRIO DEBATE DESAFIO AMAZÔNICO PARA IMPLANTAR POLÍTICAS SOCIAIS.
 


A região amazônica tem desafios específicos para atender a demanda das diferentes populações que necessitam de políticas públicas sociais. Na tarde de ontem, estas especificidades foram discutidas no Seminário Pan-Amazônico de Proteção Social, que reúne representantes nove países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru, República da Guiana, Suriname e Venezuela) no hotel Princesa Louçã, em Belém.

O evento organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário segue até hoje com discussões como os desafios de povos e comunidades tradicionais da Amazônia às políticas públicas, canais institucionais de diálogo com as populações amazônicas e o perfil da pobreza na Amazônia. O Governo do Estado do Pará, que participa da discussão, apresentou o Programa Pará Social que ainda será lançado com a parcerias dos municípios para até 2030 diminuir os indicadores de pobreza e desigualdade. De acordo com o coordenador do programa, Heitor Pinheiro, o Pará Social reunirá um conjunto de ações e serviços nas áreas de assistência social, trabalho emprego e renda, educação, saúde, direitos humanos, segurança alimentar, habitação, esporte cultura e lazer. “O foco dele é voltado para as famílias em situação de vulnerabilidade social, seja pela questão da renda ou pela questão de violação de direitos. Este é o nosso foco.

Temos uma meta no Pará que é chegar a algo em torno de 800 mil famílias atendidas nos 144 municípios e o que ele também traz é a possibilidade para cada município criar sua própria agenda do Pará Social”, explicou. A princípio o trabalho do governo é conseguir a adesão dos 60 municípios com os piores índices sociais. A superação da pobreza e da violação de direitos também passam pela chegada dos serviços públicos nos locais mais distantes e de difícil acesso da Amazônia. O coordenador-geral de Acompanhamento da Rede Socioassistencial do Sistema Único da Assistência Social, ligado ao Ministério de Desenvolvimento Social, Douglas Carneiro, destacou que a mobilidade é um desafio tanto para o gestor público, quanto para o cidadão. “Neste sentido há um conjunto de equipamentos estabelecidos na assistência social, os centros de referências da assistência social, os centros de referências especializadas, e as organizações da sociedade civil que atuam no território ofertando serviços.

Os desafios são muitos, mas houve nos últimos anos uma ampliação do atendimento destes equipamentos e com isso um aumento da cobertura também”, falou.

Fonte: O Liberal.

Comunicação/AMAM.
 
  
 
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