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26/06/2017
Variados
ADEPARÁ VAI ORIENTAR PRODUTORES CONTRA PRAGAS DURANTE O MÊS DE JULHO.
 

A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) promoverá ações educativas de orientação para produtores em trânsito pela Companhia de Portos Hidroviários do Pará, em julho. O objetivo é evitar, entre outras coisas, a entrada e disseminação da mosca da carambola (Bactrocera carambolae), praga que atinge principalmente frutas como manga, goiaba, acerola, caju, carambola e jambo. A ação acontecerá em todas as sextas-feiras de julho, abordando pragas como o ácaro vermelho, raiva e peste suína.

Nas férias escolares de 2016, a média de 2.300 passageiros circulou pelos portos por dia. Durante as férias há um aumento no trânsito de embarcações interestaduais entre os estados do Pará, Amapá e Amazonas, além de maior fluxo intermunicipal de passageiros. Algumas ações já foram feitas nas regiões do Baixo Amazonas e Marajó - municípios de Almeirim, Portel, Curralinho, Gurupá, Porto de Moz e Breves - escolhidos por serem locais estratégicos para o trabalho.

São feitas palestras em escolas, reunião com agentes comunitários de saúde, abordagem em embarcações para orientação de tripulantes e passageiros, até entrevistas em emissoras de rádio e tevê, avisos em igrejas, orientações nas residências, terminais hidroviários e outros pontos.

Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de Educação Sanitária da Adepará, Rafael Haber, esse tipo de ação busca promover uma mudança de comportamento, pois esclarece à população sobre os aspectos legais, trânsito de frutos, danos econômicos e os problemas sociais gerados pela mosca da carambola.

Entre as recomendações está o cuidado para não transportar os frutos que servem como hospedeiros em viagens interestaduais. No Pará, mais de 20 espécies de frutas servem como hospedeiras da praga. A mosca tem um ciclo de vida de 126 dias e produz de 1.200 a 1.500 ovos durante esse período. “A ação educativa é fundamental para diminuirmos a incidência das pragas, alertando os proprietários das embarcações e os passageiros sobre os riscos inerentes ao transporte de frutos potencialmente infestados e que podem trazer prejuízo para a fruticultura do Estado”, explicou Rafael Haber.

A Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Pará (SFA/ PA) proibiu a saída de frutas frescas de espécies hospedeiras da mosca da carambola, produzidas nos municípios onde ocorreram focos da praga, conforme a Portaria nº 55 de 15 de maio de 2014, publicada no Diário Oficial da União, por conta do risco de disseminação para as outras cidades.

A portaria estabelece ainda a criação de duas áreas: área de quarentena e uma zona tampão. A saída das frutas hospedeiras da zona tampão somente é autorizada quando acompanhada de Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) ou de Guia de Trânsito Vegetal (GTV) em se tratando de trânsito interno. Conforme a portaria, as empresas de transporte aéreo, terrestre, marítimo ou fluvial poderão ser responsabilizadas pelo transporte de material hospedeiro, em caso de não cumprimento da determinação.

Fonte: O Liberal.

Comunicação/AMAM.
 
  
 
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