A Companhia Têxtil Castanhal quer
desenvolver a cultura da malva e da juta no Marajó, região considerada
propícia para desenvolver
agricultura familiar sustentável, sem agressão ao ambiente e perfeitamente
consorciada à produção da mandioca e outras leguminosas ou frutas.
A apresentação da proposta foi no
auditório da AMAM com a presença do presidente da entidade, Murilo Guimarães,
do secretário executivo, Alcindo Cavalcante e técnicos da entidade.
Os gerentes industrial, Robson
Torres, administrativo, Inocêncio Mesquita e de matéria-prima, Nelson Gomes,
destacaram a importância dos prefeitos marajoaras apoiarem os produtores a
aderirem ao projeto. Eles terão supervisão técnica da própria Cia. Têxtil, com
seu quadro de engenheiros agrônomos no desenvolvimento dessa cultura que chega
a render três mil reais por hectare plantado.
A cultura de malva e juta estavam
abandonadas no Pará em razão do uso intensivo de sacos plásticos. Nos últimos
anos essa realidade vem mudando e a Cia Têxtil já produz 13 milhões de sacos
para embalagem de café e batata, que são ecologicamente corretos e
biodegradáveis em três meses, diferente dos plásticos que poluem e demoram até
200 anos para se desintegrar no meio-ambiente.