A
ilha do Marajó é localizada na região norte do Brasil entre os estados do Pará
e do Amapá e banhada pelo Oceano Atlântico, além dos rios Amazonas e Tocantins.
A teoria mais aceita sobre a origem do nome Marajó faz menção às observações
dos índios nativos da ilha, que a denominaram de “Mibaraió”, e que em língua
tupi significa “anteparo do mar” ou “tapamar”. Com uma área de 40.100 km²,
Marajó é considerada a maior ilha fluviomarinha do mundo (ou seja, ela é
cercada por rios de um lado, e por mar do outro), e maior que muitos países
independentes, como por exemplo a Bélgica, que possui 30.528 km². Contando com
uma população de mais de 510.000 habitantes, sua área está dividida atualmente
em 16 municípios. A ilha destaca-se pela sua paisagem diferenciada, mesmo
dentro da região amazônica, e é marcada por praias, campos desertos, rios
navegáveis, com água doce e salobra, igarapés e búfalos por toda a parte na
região dos campos.
Técnicos
da Secretaria de Turismo, juntamente com Prefeitos e Secretários, reuniram-se
no dia 26 de faveiro, para discutirem sobre o remapeamento das Regiões
Turísticas do Programa Nacional de Regionalização, quando foi assinado o Termo de Adesão ao Turismo dentro
do Programa.
Como
a ilha é muito grande ficando de um lado municípios pertencentes a região das
florestas e outros a região dos campos, resolveu-se então formar dois polos,
onde cada um elegeria sua diretoria, para estudar as políticas públicas
voltadas ao turismo em suas regiões, para que sejam apresentadas ao Ministério
do Turismo as suas dificuldades, não só as dificuldades de acesso, como também
as principais peculiaridades turísticas e o potencial de cada município por
polo e solicitar uma cadeira com direito a voto no Fomentur, que acontece de
dois em dois meses, presidido pelo Secretário de Turismo do Estado.
A
divisão do Marajó, em Região das Florestas e Região dos Campos, é justificável
pelo fato dessa estratégia permitir a implementação de Políticas Públicas
diferenciadas para essas regiões. É importante ressaltar que a formatação de
uma região se dá por municípios limítrofes ou próximos uns dos outros, que
possuem relações econômicas, sociais, culturais, totalmente diversificada.
O
governo federal e ou estadual encontram dificuldades na implementação de
políticas para o Marajó quando não entendem essa subdivisão e não consideram a
proximidade entre os municípios e por esse motivo a Instância de Governança
Regional do Polo Turístico do Marajó, com apoio da AMAM, está trabalhando com
esse novo olhar voltado para o fortalecimento do polo considerando que a
subdivisão do Marajó, em Região das Florestas e Região dos Campos, é de
fundamental importância na solução de problemas específicos de cada região e só
tem a contribuir para que o Polo de Desenvolvimento Turístico do Marajó se
fortaleça ainda mais.
As
diretorias ficaram assim constituídas:
Polo
Marajó Campos – Presidente, Adolfo Maia (Soure); Vice – Marcio Bastos
(Salvaterra); Diretor de Markting - Reinaldo Brito (Chaves); Vice – Dalva
Pamplona (Sta. Cruz do Ararí); Secretária – Elisana Araújo (Ponta de Pedras);
Vive – Eduardo Feio (Cachoeira do Ararí); Interlocutor – Wavá Bandeira – Amam.
Polo
Marajó Florestas: Presidente – Marlison Freitas (Portel); Vice – Vandacy Castro
(breves); 1º. Secretário – Andresa Novaes (Bagre); 2º Secretario – Nildo Castor
(Melgaço); Diretor de Marketing – Andra Ataíde (Afuá); Suplente – Edna Brandão
(Muaná); Secretário Financeiro – Claudnei Alves (Gurupá); Suplente – Andressa
Borges (S.S.Boa Vista); Secretário de Planejamento – Paulo Williams
(Curralinho); Suplente – Elison Queiroz (Anajás); Interlocutor – Josillete
Cursino (Breves).
Texto: Waldenir Bandeira