TURISMO
11/03/2016
Variados
TURISMO DIVIDE O MARAJÓ.
 

A ilha do Marajó é localizada na região norte do Brasil entre os estados do Pará e do Amapá e banhada pelo Oceano Atlântico, além dos rios Amazonas e Tocantins. A teoria mais aceita sobre a origem do nome Marajó faz menção às observações dos índios nativos da ilha, que a denominaram de “Mibaraió”, e que em língua tupi significa “anteparo do mar” ou “tapamar”. Com uma área de 40.100 km², Marajó é considerada a maior ilha fluviomarinha do mundo (ou seja, ela é cercada por rios de um lado, e por mar do outro), e maior que muitos países independentes, como por exemplo a Bélgica, que possui 30.528 km². Contando com uma população de mais de 510.000 habitantes, sua área está dividida atualmente em 16 municípios. A ilha destaca-se pela sua paisagem diferenciada, mesmo dentro da região amazônica, e é marcada por praias, campos desertos, rios navegáveis, com água doce e salobra, igarapés e búfalos por toda a parte na região dos campos.

Técnicos da Secretaria de Turismo, juntamente com Prefeitos e Secretários, reuniram-se no dia 26 de faveiro, para discutirem sobre o remapeamento das Regiões Turísticas do Programa Nacional de Regionalização, quando foi   assinado o Termo de Adesão ao Turismo dentro do Programa.

Como a ilha é muito grande ficando de um lado municípios pertencentes a região das florestas e outros a região dos campos, resolveu-se então formar dois polos, onde cada um elegeria sua diretoria, para estudar as políticas públicas voltadas ao turismo em suas regiões, para que sejam apresentadas ao Ministério do Turismo as suas dificuldades, não só as dificuldades de acesso, como também as principais peculiaridades turísticas e o potencial de cada município por polo e solicitar uma cadeira com direito a voto no Fomentur, que acontece de dois em dois meses, presidido pelo Secretário de Turismo do Estado.

A divisão do Marajó, em Região das Florestas e Região dos Campos, é justificável pelo fato dessa estratégia permitir a implementação de Políticas Públicas diferenciadas para essas regiões. É importante ressaltar que a formatação de uma região se dá por municípios limítrofes ou próximos uns dos outros, que possuem relações econômicas, sociais, culturais, totalmente diversificada. 

O governo federal e ou estadual encontram dificuldades na implementação de políticas para o Marajó quando não entendem essa subdivisão e não consideram a proximidade entre os municípios e por esse motivo a Instância de Governança Regional do Polo Turístico do Marajó, com apoio da AMAM, está trabalhando com esse novo olhar voltado para o fortalecimento do polo considerando que a subdivisão do Marajó, em Região das Florestas e Região dos Campos, é de fundamental importância na solução de problemas específicos de cada região e só tem a contribuir para que o Polo de Desenvolvimento Turístico do Marajó se fortaleça ainda mais.

As diretorias ficaram assim constituídas:

Polo Marajó Campos – Presidente, Adolfo Maia (Soure); Vice – Marcio Bastos (Salvaterra); Diretor de Markting - Reinaldo Brito (Chaves); Vice – Dalva Pamplona (Sta. Cruz do Ararí); Secretária – Elisana Araújo (Ponta de Pedras); Vive – Eduardo Feio (Cachoeira do Ararí); Interlocutor – Wavá Bandeira – Amam.

Polo Marajó Florestas: Presidente – Marlison Freitas (Portel); Vice – Vandacy Castro (breves); 1º. Secretário – Andresa Novaes (Bagre); 2º Secretario – Nildo Castor (Melgaço); Diretor de Marketing – Andra Ataíde (Afuá); Suplente – Edna Brandão (Muaná); Secretário Financeiro – Claudnei Alves (Gurupá); Suplente – Andressa Borges (S.S.Boa Vista); Secretário de Planejamento – Paulo Williams (Curralinho); Suplente – Elison Queiroz (Anajás); Interlocutor – Josillete Cursino (Breves).


Texto: Waldenir Bandeira  

Comunicação/AMAM
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