A Ilha do Marajó
fica a aproximadamente três horas de barco de Belém. Os navios, balsas e
lanchas rápidas que partem do porto da capital são divididas: o Terminal
Hidroviário leva quem está sem carro. Quem está com um automóvel deve pegar uma
balsa no porto de Icoaraci, a 20 km do centro.
As passagem
custam R$ 25. A paisagem das praias exóticas da Ilha do Marajó surpreendem os
turistas que procuram a localidade durante as férias de julho. O cenário
formado por troncos de árvores, pôr do sol e mar são ideais para relaxar
comendo um peixe assado ou caranguejo sob a sombra de uma árvore frondosa
durante as férias escolares. É possível ver ainda, com sorte, garças pescando
na beira das praias, como afirmaram alguns veranistas.
As praias de
Soure, Barra Velha e Pesqueiro são destaques quando o assunto são os encantos
naturais do arquipélago do Marajó.
O publicitário
Diego Paes, 29 anos, já esteve na Ilha diversas vezes e acredita que o Marajó é
um local de refúgio, especialmente para quem quer se esquivar do cotidiano urbano
agitado. “O arquipélago todo possui paisagens que nos fazem pensar. Quem não
conhece nem imagina que exista tanta exuberância natural bem aqui do lado.
Recomendo a experiência para todos. Ao final da viagem, duvido que alguém diga
que não valeu a pena. Pretendo voltar sempre que possível, seja para deixar a alma
mais leve ou apresentar o local e compartilhar a experiência com gente
querida”, destacou.
A antropóloga
Anna Linhares, 37 anos, recentemente esteve na Ilha do Marajó comemorando 15
anos de casamento e se disse apaixonada pela região. Ela recomendou o passeio e
pretende desfrutar das férias de julho com tranquilidade. Segundo a professora,
a localidade é encantadora, mas abandonada pelo poder público. “Eu sou
completamente apaixonada pela Ilha do Marajó, pela história e pela natureza
maravilhosa do arquipélago, mas acho abandonada pelos gestores”, lamentou.
A professora
recomenda que os veranistas descubram também outros locais além de Soure e
Salvaterra, localidades célebres pela beleza. “Indico o passeio para todo
mundo, mas sugiro que conheçam outros lugares além dos tradicionais. Acho que
tem muita coisa linda além para ser explorada lá”, afirmou.
Para a
pesquisadora, o maior encanto da Ilha é a história cultural do lugar. “Acho
fascinante as memórias do Marajó, a riqueza história daquele lugar. Sou
apaixonada também pela comida e pela natureza”, completou.
Fonte: O Liberal.