O espaço do Posto
de Informações Turísticas (PIT) do Terminal Hidroviário de Belém vai abrigar a
Associação de Turismo do Marajó (ATM). O termo de cessão foi assinado na manhã
desta terça-feira (27) pelo secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, o
presidente da Companhia de Portos e Hidrovias, Alexandre Von, e pela
vice-presidente da associação, Ana Tereza Acatauassú.
Durante a
assinatura do documento, Adenauer Góes anunciou para 8 de julho o início das
operações da nova lancha rápida, “maior e mais potente”, que fará a linha entre
Belém e os municípios marajoaras de Soure e Salvaterra, e Alexandre Von
informou que o governo estadual construirá, a partir do segundo semestre, mais
sete terminais hidroviários no Pará.
“Um deles, de
grande porte em Santarém (na região oeste). O padrão do Terminal Hidroviário de
Belém servirá de modelo para os outros. Um investimento do Governo do Pará de
aproximadamente R$ 80 milhões”, informou o presidente da CPH.
Sobre a parceria
com a ATM, ele ressaltou que foi firmada “para ceder o espaço a uma entidade
que pode melhor explorar a promoção e divulgação do turismo no Pará, em
especial no Marajó. Ações em parceria e integradas como estas fortalecem o
nosso turismo e também o Terminal Hidroviário de Belém, que em maio completou
três anos. Nesse período, mais de 1,5 milhão de pessoas embarcaram ou
desembarcaram no Terminal”.
Para Ana Tereza
Acatauassú, o espaço é um reconhecimento aos anos dedicados à promoção do
turismo pelos empresários do Marajó. “Desde 2000 abraçamos o turismo, desde o
pontapé inicial do primeiro planejamento da atividade no Estado. Acreditamos, e
hoje estamos dando continuidade nesse trabalho, oferecendo um serviço de
qualidade, para que os turistas vivam um momento feliz e especial. Queremos que
eles voltem e propaguem o Marajó no Brasil e no mundo”, disse ela.
Segundo o
empresário Gelderson Pinheiro, a associação representa o trade, empresários e a
cadeia associada ao turismo no Marajó, além de estimular e promover o
desenvolvimento da qualidade do turismo na região. “Não queremos mais falar de
potencial, mas oferecer produtos turísticos”, ratificou.
Economia - O secretário
Adenauer Góes reforçou o turismo como atividade econômica, e a Feira
Internacional de Turismo da Amazônia (Fita) como um campo de oportunidades para
todos os envolvidos com o setor. “O turismo chama-se economia. E não existe
economia, em nenhum setor produtivo, sem a presença do empresário. É muito
importante que cada um aqui se apodere da Fita como um instrumento capaz de
mostrar tudo aquilo que vem sendo feito pelo empresariado, capaz de gerar
empregos e multiplicar renda. Quanto mais forte um setor empresarial, menos
dependente de Estado, e maior a capacidade de desenvolvimento de um município,
estado ou país”, afirmou.
“O governo do
Estado tem que ser o regulador, o indutor, o facilitador do processo de
desenvolvimento desse processo. A acessibilidade de um Terminal Hidroviário,
por exemplo, é fundamental. Onde não há acessibilidade, não há turismo, pois as
pessoas não podem se mobilizar. O PIT é um ponto de convergência dos produtos
marajoaras, e que daqui possam ser disseminados com respeito à cultura e à
história do Marajó e às regras de mercado”, acrescentou o secretário.
Ele também
lembrou a chegada do novo ferry boat que liga Belém ao Porto de Camará, no
Marajó. Com 87 metros de comprimento e 16,5 metros de largura, o ferry boat São
Gabriel encurta a distância entre a capital paraense e os municípios
marajoaras, e tem capacidade para transportar 1.123 passageiros, 100 carros e
72 motos.
Fonte: AGPA.