Consultores do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Rio Grande do Sul estão em solo paraense para fazer o estudo de viabilidade do protocolo de produção do queijo marajoara. Nesta terça-feira (18), os profissionais seguiram para o Marajó. A programação de trabalho inclui, até sexta-feira (21), visita técnica a 12 queijarias dos municípios de Soure, Cachoeira do Arari e Salvaterra.
O queijo do Marajó lidera o processo de regulamentação dos produtos artesanais do Pará, para que os mesmos possam ser comercializados com base na legislação da produção artesanal do Estado. A lei estadual, sancionada pelo governador Simão Jatene, no ano passado, e regulamentada em julho deste ano, autoriza a venda dos produtos somente em território paraense.
Para que o produto conquiste novos mercados, existe outro processo correndo no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), cujo protocolo foi redigido pelo Ministério Público Federal, no qual a formação de um grupo técnico estuda a criação de um selo especial para a produção artesanal. É o chamado SIF não industrial.
Celso José de Moura e Fabrinni Monteiro dos Santos são os consultores do Programa de Alimento Seguro (PAS-Leite), do Senai-RS, contratados pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae-PA), para fazer o protocolo de produção do queijo do Marajó. Na última segunda-feira (17), os consultores estiveram reunidos com o secretário de estado de Agricultura, Hildegardo Nunes, para traçar o roteiro de visitas nas fazendas do arquipélago.
Os consultores do Senai-RS apresentarão o relatório técnico da visita às queijarias do Marajó, em reunião no Sebrae, realizada na próxima quarta-feira (26). O resultado deverá finalizar o protocolo de produção do queijo marajoara que tem prazo até 5 de novembro para ser concluído.
Agência Pará de Notícias