Preocupado com o avanço da violência em Bagre, no Marajó, o prefeito Cledson Rodrigues “Gordo” cobrou do secretário de Segurança do Estado, Luiz Fernando Rocha, a nomeação de mais policiais e um delegado para o município.
O encontro com o secretário aconteceu durante uma reunião no início do ano, na sede da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam), que discutia a insegurança nas cidades daquela região.
PROIBIÇÃO
Como não foi atendido até o momento, o prefeito, com o apoio do legislativo e do judiciário, assinou decreto municipal que proíbe a abertura de bares e boates nos dias de domingo e intensificou a fiscalização em estabelecimentos comerciais desse gênero.
Ao identificar os arruaceiros, foi constatado que a maioria são menores vindos de municípios vizinhos, que influenciavam os jovens e formavam gangues.
O conselho tutelar já está fazendo um levantamento de todos os envolvidos e vai buscar uma solução conjunta com as famílias. O município tem hoje 23.820 habitantes e conta com apenas seis policiais militares. Enquanto quatro trabalham, dois folgam e um único policial civil, um investigador, é responsável pela delegacia da cidade.
São apenas sete policiais para tomar conta de toda a cidade, incluindo a zona rural, e não existe nenhuma viatura para auxiliar o trabalho dos policiais em Bagre.
“O choque de ordem ao qual a cidade foi submetida já vem dando frutos. As famílias de Bagre voltaram a frequentar com tranquilidade a praça central da cidade onde as gangues costumavam se enfrentar”, destacou o prefeito Cledson.
Fonte: Diário do Pará.