A Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado do Pará (Emater) no município de Breves, no Marajó, está
incentivando a criação de pequenos animais em pequenas propriedades localizadas
ao longo da PA-159, que liga Breves a Anajás. A atividade vem assegurando às
famílias produtoras um incremento de até 120% na renda mensal. Agora, a partir
da adoção de técnicas adaptadas repassadas pela equipe do escritório local da
Emater, toda semana tem frango “caipirão” seguindo para o mercado local.
Os técnicos da Emater comemoram o resultado
positivo da atividade. Cerca de 30 famílias de agricultores estão vendo na
criação desses pequenos animais uma excelente fonte de renda. Com uma produção
média de 300 frangos, cada uma chega a colocar à venda, em média, 50 frangos
por semana. “Adotamos a produção escalonada, para que os rendimentos aconteçam
semanalmente. Além da clientela certa, muitos vendem na Feira do Agricultor.
Portanto, não há perda de produção. E mais, 12 deles já participam do Programa
Nacional da Alimentação Escolar, vendendo o frango já abatido”, ressaltou o
engenheiro agrônomo, Alfredo Rosas Neto, que participa da orientação técnica.
Entre as orientações repassadas aos
produtores está à necessidade da vacinação animal, a construção de um aviário
para confiná-las durante a noite e a compra de matrizes de raça definida – no
caso, os agricultores de Breves estão trabalhando com a espécie “caipirão”, por
ser mais rústica e mais adaptada para as condições locais -, além de uma
alimentação adequada para engorda dos frangos, como a ração animal para
suplementação. “Com essas medidas, o frango atinge o ponto de abate em dois
meses”, esclareceu Rosas.
Para garantir o aumento da produção, as
famílias atendidas pela Emater estão passando por uma fase de análise
documental para que seja possível que eles acessem o crédito rural. “Estamos
vendo também, em alguns, a possibilidade de financiar, pelo Banco da Amazônia,
na linha Mais Alimentos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar), motos com carretas adaptadas para o meio rural para que
essas famílias tenham mais condições de escoar melhor a produção”, ressaltou o
engenheiro agrônomo.
Fonte: AGPA.