Candidato
ao titulo inédito entre os estabelecimentos de saúde da mesma categoria no
Pará, o Hospital Regional Público do Marajó (HRPM), em Breves, desde o ano
passado vem adaptando suas rotinas para obtenção da certificação Iniciativa
Hospital Amigo da Criança – IAHAC, concedida pelo Fundo das Nações Unidas para
a Infância e Adolescência (Unicef) e Ministério da Saúde. E por conta dessa
meta, aderiu à Semana Mundial de Aleitamento Materno, que vai de 1º a 8 de
agosto.
O HRPM promove o estímulo do método Mãe
Canguru, envolvendo também os homens no processo como forma de promover maior
contato entre pais e bebês, reforçando a diretriz de atendimento humanizado.
O projeto, sob a responsabilidade de uma
comissão formada por colaboradores de vários setores do hospital, surgiu como
uma alternativa ao cuidado neonatal convencional, especialmente em bebês de
baixo peso. Para o diretor técnico do HRPM,
Pedro Luiz Leite Soares, o método canguru é de fundamental importância
para o desenvolvimento do recém-nascido, pois aumenta o vínculo e diminui o
tempo de separação mãe-pai-filho. “Essa iniciativa fortalece o vínculo entre as
famílias e profissionais do HRPM, além de favorecer a redução do índice de
infecção hospitalar”, pontuou.
A busca pelo título IHAC exige capacitação
constante e contínua para a sensibilização dos colaboradores do HRPM,
responsáveis por mobilizar os usuários e pacientes sobre a importância do
aleitamento materno exclusivo e a inclusão das boas práticas de cuidado do
processo de parto e nascimento. Em 2014, foram realizados 239 partos de média e
alta complexidade no hospital.
O HRPM também vem desenvolvendo outras ações
desde 2014, como orientação e treinamento às gestantes e mães sobre a
importância e os benefícios do aleitamento materno, com a criação do Grupo de
Apoio ao Aleitamento Materno Exclusivo (Gaame); garantia de registro de
nascimento civil para todos os nascidos no hospital, e disponibilização de
espaço para acolhimento às mães com bebês internados na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) Neonatal e Pediátrica, com camas e redes, respeitando a cultura
local. As mães usuárias ainda recebem alimentação e orientações sobre os
cuidados com os recém-nascidos.
De acordo com as orientações do MS, a
amamentação não deve causar dor. Se sentir, a mulher deve procurar
imediatamente uma unidade básica de saúde ou Banco de Leite Humano. Não existe
leite fraco. O leite da mãe tem os nutrientes necessários para o bebê. Por
isso, amamentação é recomendada até os dois anos ou mais e de forma exclusiva
até o sexto mês de vida.
Não dê chupetas, bicos e mamadeiras, pois
podem levar o bebê a rejeitar o peito da mãe, além de causar problemas nos
dentes, na fala e na respiração. Não é recomendável usar medicamentos sem a
prescrição de um médico - alguns deles podem interferir na amamentação - e nem
fazer dietas para emagrecimento. A mulher que amamenta precisa ter uma
alimentação saudável; bebidas alcoólicas e cigarros devem ser evitados.
Mulheres usuárias de drogas, como maconha, crack e cocaína, não devem
amamentar.
Serviço: O HRPM funciona na Av. Rio Branco,
nº 1.266, e dispõe de atendimento ambulatorial de segunda a sexta-feira, das 7h
às 18h. Mais informações: (91) 3783-2140 / 3783-2127.
Fonte/Foto: AGPA.