A Prefeitura de
Breves, no Marajó, realizou nesta semana, através de sua Secretaria de
Educação, o Encontro de Práticas Pedagógicas Inclusivas, uma iniciativa do
Centro de Atendimento de Educação Especial Hallef Pinheiro que contou com a
presença de 400 professores que atuam junto a crianças portadoras de alguma
forma de deficiência ou transtorno global do desenvolvimento.
O Centro de
Atendimento de Educação Especial Hallef Pinheiro é a mais especializada
entidade do Marajó em ações para deficientes. Coordenado pela professora Simei
Miranda, o centro tem como assessora pedagógica Delma Xavier, organizadoras do
evento de capacitação voltado para crianças cegas, surdas, com deficiência
física, autistas e portadoras de síndrome de down.
O prefeito
Toninho Barbosa liberou os recursos necessários para que os professores da
cidade e do interior, onde são atendidas 250 crianças deficientes,
participassem do encontro, de modo a absorver conhecimentos científicos e
incluir práticas pedagógicas para adequação em sala de aula. Durante o evento foi
lançada a cartilha “Alfabetização para alunos com surdez”, desenvolvida pela
instituição de ensino com o propósito de auxiliar os professores no trabalho em
sala de aula por meio de novas técnicas destinadas a alunos surdos.
O município de
Breves possui alunos deficientes que frequentam o ensino regular e mantêm
atividades com especialistas a fim de desenvolver aspectos cognitivos e buscar
melhor qualidade de vida. É assim na Escola José de Matos, no rio Oléria, a
primeira no interior a possuir uma sala de atendimento especializado para
crianças deficientes, coordenado com bons resultados pela professora
especialista Maria do Socorro Farias.
O evento foi
aberto na quarta-feira, 07, com a palestra “Paralisia Cerebral: soltando os
sentidos”, do especialista Antônio Lira de Souza. Seguiram-se as palestras
“Síndrome de Down”, com o especialista Fábio Leal, e “Estratégias para alunos
com surdez”, pelo professor Marinaldo de Jesus e pela professora Socorro
Farias, que abordaram a inclusão dos alunos com autismo. A professora Samara
Cavalcante Moraes fechou o ciclo falando sobre estratégias para alfabetização
de alunos com deficiência visual.
Ontem, os
trabalhos incluíram oficinas e socialização de informações e conteúdos
pedagógicos voltados para agregação de valores e novas técnicas na relação
ensino/aprendizagem.
Fonte: O Liberal.