Na tarde desta sexta-feira (17), estudantes
de cinco universidade brasileiras embarcam para o Marajó com a missão de
colaborar com a melhoria da qualidade de vida de moradores de uma colônia de
pescadores situada às margens do rio Canicatu,, na cidade de Curralinho. Eles
levam na bagagem projetos de tecnologias de baixo-custo coordenados pelos
alunos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), um dos principais
centros de pesquisa e inovação norte-americano.
O que fez o MIT se interessar pela região de
Curralinho foi o desafio de realizar uma ação de impacto social em uma das
regiões com menor IDH do Brasil, segundo medição de 2012 realizada pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). São dois os projetos que
serão implementados pelos estudantes em parceria com a comunidade local: a
construção de um defumador de peixe e a capacitação da comunidade para criação
e utilização de equipamentos que utilizam a energia solar para iluminação
doméstica.
O MIT incentiva alunos a utilizarem o mês de
janeiro como período de atividades independentes. Por essa razão, alguns
laboratórios da universidade oferecem disciplinas que incluem viagens a
diferentes países do mundo em regiões que precisam da tecnologia para melhorar
a condição de vida da população em desenvolvimento. Os estudantes paraenses e
paulistas estarão por uma semana convivendo com jovens de diversas
nacionalidades, entre as quais, Coreia do Norte, Taiwan e Estados Unidos, que
participam do D-Lab, um laboratório do MIT, criado há 10 anos.
A ideia que norteia o D-Lab é que
paralelamente à busca pelo progresso na pesquisa e no desenvolvimento de
projetos tecnológicos em comunidades carentes os alunos entendam os reais
interesses da comunidade local por meio de pesquisa para mapear a realidade
energética, índices de sustentabilidade e níveis de pobreza.
Fonte: ORM