Ele ressaltou que a capacidade técnica dos produtores locais deve estar de acordo com o perfil agroextrativista de Gurupá, diferente de outros lugares em que predominam grandes construções.
A Secretaria de Meio Ambiente irá atuar na recuperação dos espaços naturais degradados em Gurupá com a extração desregulada de pedras, barro e areia, como garantiu o secretário de Meio Ambiente, Manoel Chico. A extração de madeira também representa um desafio na regulação da atividade. “Estão levando a madeira do município mas vamos trabalhar para recuperar os danos ambientais provocados por esta atividade”, afirmou.
O Conselho de Meio Ambiente é formado por 11 conselheiros e suplentes, que representam a Associação dos Comerciantes Autônomos (ACA), Colônia de Pescadores, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STTR), igrejas católica e evangélica, Câmara Municipal, Prefeitura, polícia, Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio) e SEMMA.
A política ambiental visa proteger os meios naturais e definir os critérios para o seu uso. Também busca garantir a preservação da biodiversidade do patrimônio natural de Gurupá, combatendo a atividade poluidora, promovendo políticas de educação ambiental e o respeito aos povos indígenas e quilombolas, primeiros a ocuparem os espaços naturais da região. O próximo passo é definir o Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA).
Texto e fotos: Rui Pena.