A tecnologia tem sido uma importante aliada
no trabalho da Polícia Civil em Portel, na Ilha do Marajó. A dificuldade de
acesso às regiões mais distantes do município sede e, consequentemente, a
ausência de uma estrutura mais adequada nessas regiões tem sido atenuada com o
auxílio de dois equipamentos portáteis - um computador e uma impressora. Com
eles, os policiais podem redigir os depoimentos colhidos junto a vítimas,
testemunhas e até acusados no local os crimes acontecem. Com isso, o processo
de apuração ganhou mais agilidade.
O delegado Artur Carlos Silva Junior, titular
da Delegacia de Portel, explica que a medida facilita, entre outras coisas, a
coleta de provas. "A chegada rápida da equipe de investigação ao local do
crime e a imediata coleta de informações evita o comprometimento tanto das
provas materiais como das testemunhais, pois assim é mais provável que as
pessoas tenham em mente detalhes relevantes que ajudem a esclarecer uma
ocorrência", relata. Segundo ele, em uma única visita à cena de crime é
possível fazer a coleta de boa parte das provas, entre fotografias, depoimentos
e perícia.
Para o delegado, a medida tem reflexo na
economia de tempo para a Polícia Civil. "Antes, precisávamos enviar uma
intimação para as pessoas comparecerem à Delegacia. Quando elas vinham já na
primeira intimação era ótimo, mas quando faltavam, por qualquer motivo,
atrasavam todo o procedimento", argumenta. Com o suporte tecnológico e a
possibilidade de ouvir os depoimentos no local dos fatos, evita-se uma série de
contratempos que possam prejudicar o andamento das investigações.
Fonte: AGPA.