O escritório local da Empresa
de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) estão
mobilizandos os produtores de Portel, na ilha de Marajó, no I Seminário de
Agricultura Familiar, que iniciou nesta sexta-feira, 26, e segue até domingo
(28), tendo como tema central “Emater 50 anos com o agricultor, promovendo o
desenvolvimento sustentável”, no auditório da Assembleia de Deus (antigo templo
central), na sede do município.
Neste primeiro dia serão apresentados o processo de organização
social, os Programas de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), de
Alimentação Escolar (PNAE), de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa
Nacional de Habitação Rural (PNHR), além dos créditos do Banco da Amazônia
(Basa) e do Banco do Brasil, dentro do eixo temático “organização social e
políticas públicas”. No segundo dia, serão discutidas dentro do eixo temático
”cadeias produtivas sustentáveis”, os Sistemas Agroflorestais (SAF’s), Manejo
Florestal Comunitário e Familiar, Manejo de Açaizal Nativo, Apoio ao Manejo
Florestal Comunitário em Portel, Experiências de Piscicultura em Portel,
Saberes da Terra e a formatação da realização da Feira da Agricultura Familiar.
No terceiro dia serão sistematizadas as contribuições à elaboração do
documento final com resultado das temáticas apresentadas de fortalecimento da
organização social; acesso às políticas públicas; difusão de sistemas
agroflorestais e dos manejos florestais comunitários. Segundo o engenheiro
agrônomo Milton Costa, chefe do escritório local, a Emater encerrou o
quadriênio 2011/2014 com números interessantes na extensão rural local, como a
assistência a 94 mil famílias beneficiadas com o Documento de Aptidão ao Pronaf
(DAP). Milton destaca que esses documentos permitiram o acesso também aos
programas Minha Casa Minha Vida, de Aquisição de Alimentos (PAA) e Nacional de
Apoio à Merenda Escolar (PNAE).
Ele ressalta o trabalho da Emater como modelo nacional em assistência
rural, tendo Portel se destacado na chamada pública para mulheres, na
capacitação, na assistência técnica aos pequenos produtores associados, na
elaboração de projetos de manejo de fruticultura, piscicultura, dentre outras
ações, não medindo esforços para os trabalhos acontecerem”.
Fonte: AGPA