Até o início de 2014, dezesseis mulheres
que vivem do artesanato na Vila de Joanes, em Salvaterra, Ilha do Marajó, serão
contempladas com recursos que somam R$ 38.400, oriundos da Caixa Econômica
Federal, para incentivo à atividade. Os projetos técnicos foram elaborados pela
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) que
atende as artesãs por meio de convênio com o Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA), dentro do Plano Brasil Sem Miséria.
De acordo com a técnica da Emater, Marli da
Cruz Bandeira, a estimativa é que com os investimentos – cada artesã receberá
R$ 2.400 – a produção artesanal cresça em pelo menos 50%. “Essas mulheres já
trabalham com o artesanato e com esses recursos poderão incrementar o trabalho
com a aquisição de materiais como tinta, cola, linhas, alicates e outras peças
para confecção de artigos diversos - bolsas, colares, bonecas, acessórios
domésticos entre outros”, explica a técnica.
Para a produção, as artesãs utilizam
sementes, madeira, cabaça, tecido, plástico e até cabeça de peixe. Como parte
do atendimento, o grupo recebe capacitação do Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Universidade Federal do Pará (UFPA),
Universidade do Estado do Pará (Uepa) e Universidade Federal Rural da Amazônia
(UFRA).
A Emater assiste também os maridos das
artesãs, que recebem assistência técnica de acordo com cada cadeia produtiva.
Na comunidade, a principal atividade econômica é a pesca, seguida pelo
extrativismo, com destaque para a extração do bacuri, mangaba e muruci, e a
agricultura em geral, com enfoque na mandiocultura. O convênio com o MDA tem
duração de dois anos e encerra em 2014.
FONTE:AGPA