Vinte e oito famílias carentes de comunidades quilombolas de Salvaterra, na região do Marajó, foram beneficiadas com o Cheque Moradia, programa habitacional do governo do Estado que garante recursos a famílias com renda de até três salários mínimos para a construção, ampliação ou reforma de imóveis em consideradas precária de habitação. O benefício foi entregue no último final de semana na comunidade do Bairro Alto, com a presença da primeira-dama do Estado, Ana Jatene; da presidente da Cohab, Lene Farinha; da gerente do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC), Daniele Salim Khayat, e da presidente da Fundação Cultural do Pará, Dina Oliveira.

As comunidades tradicionais de quilombos estão entre os segmentos atendidos pelo Programa Cheque Moradia, coordenado pela Cohab em todo o estado. "Em Salvaterra, as famílias que residem em áreas quilombolas apresentam uma carência habitacional muito grande, o que nos levou a dar uma atenção especial a essas pessoas. Além disso, trouxemos a primeira-dama Ana Jatene e as gestoras do NAC e da Fundação Cultural para que possamos iniciar uma frente interinstitucional de ações para capacitação profissional e resgate cultural desses povos", declarou a titular da Cohab, Lene Farinha.

Demandas relativas à saúde, cultura, infraestrutura e educação também foram elencadas pelas comunidades e serão contempladas por políticas públicas. Outras setes comunidades quilombolas de Salvaterra já foram atendidas pela Cohab, no ano passado, por meio do Cheque Moradia, totalizando 50 famílias beneficiadas, que já estão utilizando recursos da segunda etapa do benefício habitacional. São elas: Mangueiras, Salvar, Santa Luzia, Boca da Mata, Providência, Caldeirão, e Siricari.

Doação - Servidores da Cohab promoveram, durante o mês de abril, uma campanha de arrecadação de roupas, calçados e brinquedos que foram distribuídos em duas comunidades quilombolas - Deus Ajude e Pau Furado - também beneficiadas com o Cheque Moradia.

A servidora da Cohab Lourdes Gomes ajudou a coordenar a arrecadação dos itens e fez questão de participar da entrega. "Essas comunidades são muito carentes, por isso decidimos mobilizar colegas servidores e também amigos da igreja para doarem. A ideia é manter essa ação para que possamos continuar auxiliando essas famílias, pois mais do que uma ajuda material, essa campanha é algo que fazemos com o coração", disse a servidora.

Fonte: AGPA.