A Fundação
Cultural do Pará (FCP) realiza neste mês diversas oficinas de arte e ofício em
comunidades tradicionais quilombolas no município de Salvaterra, no arquipélago
do Marajó. As oficinas serão de grafismo, estamparia africana, música e beneficiamento
em fibras e trançados.
Segundo a
coordenadora do projeto, Deusa Vasconcelos, as oficinas fazem parte das ações
de arte e ofício em comunidades tradicionais, nesse caso, quilombolas, e vai
atender as comunidades de: Deus Ajude, Mangueiras, São João, Pau Furado, Bairro
Alto, Bacabal, Caldeirão e Boa Vista.
De acordo com o
diretor de Interação Cultural da FCP, Walter Figueiredo, o objetivo das
oficinas ministradas para os quilombolas é mostrar aos alunos uma forma de
aproveitar a matéria-prima que pode ser encontrada na própria comunidade e
transformá-la em renda.
As atividades
serão realizadas em três polos e divididas em duas etapas. No polo da
comunidade das Mangueiras, no período de 11 a 15 de julho, a artista Andréia
Feijó vai ministrar a oficina de Grafismo e Estamparia Africana. “Vamos fazer
exercícios para trazer referências de imagens que são importantes para eles, as
que caracterizam as tradições culturais deles”, ressaltou a artista.
A comunidade Pau
Furado vai receber a oficina de Música de Percussão, no período de 18 a 22 de
julho, com mais de 100 vagas. Deusa Vasconcelos ressalta que, nessa oficina, os
alunos poderão conhecer mais sobre a cultura do Marajó, a partir das músicas de
raiz das comunidades quilombolas.
Walter Figueiredo
ressaltou que, na comunidade Deus Ajude, a oficina de beneficiamento em fibras
e trançados, que será realizada na última semana de julho, será ministrada pela
artista Ruth Cléia.
Fonte: O Liberal.